quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Falha na arbitragem tira título de atleta

Alisson de Angellis, mesmo prejudicado pela arbitragem na disputa contra o paranaense Alessandro da Lua, conseguiu garantir sua vaga no 7º Sulamericano. Depois de uma sucessão de erros do árbitro, também do Paraná, o título da Copa Brasil de Kickboxing, modalidade K1, categoria 71 kg, ficou com o atleta da casa.

O K1 Rules é uma modalidade de luta de contato "que permite todas as técnicas do KBFC (Kickboxing Full Contact) e do KBLK (Kickboxing Low Kick), agregando alguns golpes particulares à modalidade, tais como atacar com chutes as pernas e articulações da mesma lateralmente, giratória baixa de calcanhar, esporão, projeção com a guarda, joelhada e soco giratório", segundo as regras divulgadas no site da Confederação Brasileira de Kickboxing (CBKB).

Os atletas de competição da Ely Kickboxing sabem exatamente das regras desta e de outras modalidades nas disputas. "Não estamos aqui reclamando a classificação de nossa atleta. Estamos questionado sim o entendimento das regras pela arbitragem central. Uma disputa bonita é aquela em que os atletas duelam de igual para igual. Neste caso, é honroso ser vencido pelo melhor. Não foi o que aconteceu na luta que verão no vídeo abaixo", acrescenta mestre Ely Pereira, que narra e aponta alguns erros do árbitro central.


knock downs

"O lutador do Paraná sofre dois knock downs no 2º e 3º rounds e, em ambos, após a contagem protetora, o atleta não apresentou condições físicas para continuar na luta, pois não caminhou a frente de forma normal. Apresentou lesão na perna esquerda, próximo ao joelho, devido a golpes lícitos de Low Kicks aplicados pelo atleta mineiro. Mesmo sem condições, o combate segue, e alguns segundos do final do último round, o árbitro central interrompe a luta e penaliza o atleta de Minas Gerais com retirada de um ponto, sem advertência, alegando um golpe contra articular não desferido pelo nosso atleta e não "acusado" pelo paranaense.

Acho bastante oportuno poder chamar a atenção de nossos dirigentes, presidentes de federações, técnicos e atletas e, principalmente, dos responsáveis diretos pelo departamento arbitral da CBKB para os comentários que faço deste combate. O árbitro central, da luta em questão, está no mínimo despreparado tecnicamente para assumir a responsabilidade que lhe foi atribuída, pois os erros cometidos são primários e prejudicaram o nosso atleta e nosso estado no resultado geral de classificação."

O relato do dirigente da Equipe Ely Kickboxing, mestre Ely Pereira, tem como objetivo contribuir para melhoria da qualidade técnica de nossos árbitros.

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